Sob as chuvas do verão

Quem não toma chuva nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro, março?Pimba, saiu sem guarda-chuva.... na certa você voltará molhado para a casa. Sou amante de guarda-chuvas. Seres com oito pés parasitas, um saiote e uma mão para segurá-los. Não posso enxergar um na rua que fico doida para pendurar a minha mãozinha. Quero mesmo montar uma coleção. René Magritte (aquele do "isto não é um cachimbo") acredito que também era um apaixonado por eles. Esse quadro do guarda-chuva com um copo d'água em cima, à direita, é dele e se chama "As férias de Hegel". Não me pergunte porque o nome do quadro é assim, porque a história envolve filosofia e, isto é, é complexo. E é também que Magritte devia mesmo ser um cara muito louco, porque era um surrealista. Não, não me xinguem se vocês souberem explicar porque o nome do quadro é assim. Sou mesmo "INGNORANTE". Podem me explicar os saberetas que souberem, por favor.
Bom, esse vídeozinho aí que fiz faz parte de um trabalho para a aula de escultura. Como sempre, foi um trabalho de última hora e poderia ter ficado muito mais bem acabado. Maldita pressão que não me deixa viver sem ela. Só funciono sob a sua força...tsc. E daí? E daí que as coisas não saem como deveriam sair.
A água vinha de um tubinho ligado a uma torneira lá de cima do guarda chuva e saía no gancho, aonde nós colocamos a mão para segurar o objeto. A água caia então nos copos, que se não estivessem molhadas as imagens que coloquei atrás deles (é claro se não tivesse acontecido um acidente), era pra parecer que tinham desenhos do céu e das nuvens. E é isso, foi esse o trabalho que apresentei, chama-se "Sob as Chuvas do Verão".
O vídeo não dá pra ver nesse fundo preto, mas podem apertar o play que funciona.

A Casa da Mãe Joana

Então, esse é um desenho que fiz para a minha Joaninha. Minha prima-irmã do coração.A Juanência (assim feiamente chamada por mim) é um ser humano boníssimo e que eu gosto demais da conta. Acho e espero que ela goste tanto de mim quanto ela gosta de uma cervejinha, uma dormidinha depois do almoço, uma boa comida (daquelas de devorar como se fosse uma cobra que nunca mais verá comida pela frente) e das coisas boas da vida afinal. Só acho que ela não gosta mais de mim do que do Gui, seu namorido e, com razão, é claro. Ela tem um nariz arrebitado que é a coisa mais bonitinha do mundo, mas não é metida de modo algum. É só pedir um favor a ela e verá que não tem gente melhor no mundo pra resolver o seu problema.
Algumas coisas que coloquei aqui, no desenho, pra mim, surgiram inconscientemente da caneta, outras, achei que tivessem muito a ver com a pessoa para quem eu fiz (minha Joanência querida). É meu desenho favorito até hoje. Essa é a Casa da Mãe Joana, só que da minha Joana.
Ano passado, 2009. Folha A2 e o mesmo material de sempre (giz oleoso, lápis e blá, blá, blá...)

Com vocês, Antonieta !

Esta é Antonieta, minha primeira marionete. Ela foi feita para uma aula em que deveríamos trabalhar com as máquinas da oficina de madeira, pois tínhamos que desenvolver um projeto nosso que fizesse uso das máquinas. Desenvolvi, então, o corpitcho da Antonieta - com caixeta, uma madeira levinha- que foi copiado do corpitcho do Alfredo (o amiguinho aí da direita). O Alfredo não foi filho da minha mão, mas tenho o maior orgulho de ser sua mãe adotiva. A Antonieta tem um pouco cara de drag, é peladinha e tem os cílios postiços. Seu rosto, suas mãos e seus pés foram feitos de papel, biscuit, tinta e etc.
Ela mora no meu quarto, quase em cima da minha cabeça e somos duas grandes amigas e isso foi uma declaração de amor.

Poker, Brother !

Poker, Brother, 2009.

Fiz este para o meu irmão,
Velhinho, de aniversário. Como podem ver, meu velhinho aí nem gosta de poker... Personalizado com a cara dele ali no meio da tela (desse jeito que tá aí ainda não estava terminado).
Só canetinhas Pitt, lápis de cor aquarela e canetinhas de ponta porosa. Pra variar (como todos os meus presentes) só foi entregue pra mais de um mês ou depois. Eu digo, "eu faço", mas demoro. É bom ser paciente.

Árvore de Garças

"Árvore de Garças", pra quem não conhece essa árvore existe e merece ser vista na represa de S.J. do Rio Preto. As garças invadem a represa quando anoitinha os dias. Brancas (e algumas garças pingadas pretas) esperam o sol se por para dormirem sobre poucas árvores perdidas na pequena ilha lá no meio. O espetáculo é grátis e, é um dos passeios turísticos que eu levaria pra conhecer se tivesse um turista amigo vagando pela minha cidade.

Metamorfose

Feito para uma borboloeta de pessoa, o Borba. Porque ele ainda acha que um dia vou ser famosa e quis investir em mim, coitadinho.
Férias de janeiro também.

Em homenagem ao Borba, então: "Metamorfose", 2009.
Folha A4, giz pastel oleoso, lápis aquarelável, canetas Pitt e alguns dias sugando a imaginação.

Meu filé mignon

Acordei cortando um filé mignon que não existia. Falei isto num sonho e logo depois acordei com essa frase na cabeça.
Acho que depois daí os filés mignons passaram a existir na minha cabeça...A faca está na minha mão e corto quando quero. Desenhei então.

Feito em 2008, durante as férias eternas de janeiro.
Sem-título (puta falta de criatividade isso, né?)
Folha Canson A4, lápis aquarelável, giz pastel oleoso, caneta de ponta porosa cor preta e uma madrugada longa conversando com a minha irmã.